Tudo começou com Paula, que queria voltar a surfar mesmo com apenas 5% de visão em um olho e 3% no outro.
Para ensiná-la, Rogerio teve que reinventar métodos, criar novas formas de comunicação e entender que cada pessoa exige uma abordagem única.
Depois veio Lucas, com paralisia cerebral, determinado a aprender a pegar onda. Em seguida, Pepe, um menino autista, que se apaixonou pelo arpoador. E assim, um a um, Rogério foi recebendo mais alunos com diferentes necessidades — e transformando a escola junto com eles.
Não existe manual, literatura ou fórmula pronta. Existe escuta, adaptação e cuidado. A praia, com sua diversidade natural, é o ambiente perfeito para promover convivência, respeito e inclusão, especialmente para pessoas que muitas vezes se sentem invisíveis na sociedade.